A Educação Proibida A Educação Proibida é um documentário que questiona a lógica da moderna escolaridade e nosso entendimento sobre a educação, destacando diferentes e não convencionais níveis de experiências educativas que sugerem a necessidade de um novo paradigma educacional. O documentário questiona tudo, desde a educação básica obrigatória até a divisão em classes por idade, por meio do conceito de disciplina, as notas, os professores, os alunos como recipientes vazios a serem preenchidos. A lista das zonas abrangidas é muito longa. É claro que há esperança, de acordo com o documentário, a escola tradicional e o drama termina com a proibição de ler comentários. Diante de nossos olhos aparecem, insistentemente, fotos de crianças sentadas em círculo, jogando em ambientes enriquecidos brinquedos educativos, cultivar o jardim, abraçando. Aquilo seria um paraíso, quer nos fazer acreditar o documentário. Mais do que uma análise do estado da escolarização tradicional, educação proibida é um panfleto, uma discussão com um público verdadeiro como o reinado de todo o mal, e, no fim, um folheto de marketing entre alternativas públicas e privadas. O filme é muito pertinente, não apenas por serem as realidades culturais e socioeconômicas argentinas muito parecidas às do Brasil, mas porque seu foco recai sobre uma realidade ocidental e latina da educação vigente. Tem um enredo um pouco repetitivo e às vezes intelectualmente infantil. Mesmo assim, é interessante por contestar algo tão básico como a educação padrão atual. Segundo o filme, a sistema atual de educação gera uma série de problemas sociais e psicológicos nas pessoas. Isso se dá por conta de um dogma, estabelecido ao longo do tempo, que pressupõe que só podemos quantificar o quanto aprendemos sobre um assunto através de exames e notas. Essa forma de medir o aprendizado gera enormes conflitos cognitivos nas crianças e nos