A educação no século XIX O povo, por sua vez, acreditava que para trabalhar nas oficinas, no comércio, ou na agricultura, não era necessário ir à escola. O orçamento da casa pobre recebia o reforço advindo do trabalho juvenil e mesmo infantil, o que contribuía para que a educação fosse considerada um luxo nas famílias mais humildes. E, fora da lavoura e dos serviços domésticos, havia muitas maneiras de se aproveitar o trabalho dos escravos e dos menos favorecidos. Uma delas era colocá-los no comércio ambulante, vendendo peixe, frutas, e outras mercadorias pelas ruas; ou então como auxiliares para tudo dentro de uma oficina. A educação brasileira do século XIX foi essencialmente destinada à preparação de uma elite e não do povo. Era a erudição ligada ao status social, prestigiada pela vida na Corte, pelas atividades públicas, pelo regime parlamentar, onde a retórica era necessária. Um contraste gritante com a quase total ausência da educação popular. o regime, propunha uma educação democrática, baseada na ideologia socialista: escola pública e única para todos, que fosse politizada e alheia ao ideal capitalista-burguês. A educação sofreu, com as teorias, fortes mudanças, buscando a adaptação dos métodos à idade dos educandos e identificando a educação como um processo de transformação social. Para tanto, a educação passou a ser vista como um processo e não um produto. Enquanto um processo de reconstrução da experiência. Contribuíram com diferentes propostas e abordagens acerca do ensino e da aprendizagem.