Educação no século XIX
Abordando vários momentos históricos educacionais e pensamentos pedagógicos, segue-se a educação na época do Absolutismo que nos traz o começo do sistema escolar brasileiro, seus ideários e suas influências na nossa prática educacional.
Nesse período a educação brasileira recebe influência européia, quando no ano de 1530 tem início a colonização nas terras brasileiras. No princípio a educação não apresenta uma meta prioritária, já que não precisava formar agricultores para desempenharem suas tarefas. As metrópoles européias enviavam religiosos a fim de converter os índios e impedir que os colonos se desviassem da fé católica. Era por meio da educação que os dominantes (poder real) garantiam a unidade política.
Durante 210 anos, os jesuítas promoveram a educação cristã no Brasil, apoiados oficialmente pela Coroa Portuguesa.
O ensino era manipulado pelos padres. Mesmo desempenhando um trabalho missionário e pedagógico a todos da colônia, índios e colonos, a tendência do ensino jesuíta era de separar os filhos dos índios; na intenção de pacificá-los a fim de se tornarem mais dóceis e menos rudes para o trabalho escravo, dos filhos dos colonos; cuja educação diferenciada se estendia além da escola elementar de ler e escrever caracterizados respectivamente como catequizados e instruídos.
Aqueles que pertenciam às famílias ricas e tinham intenção de seguirem as carreiras profanas, deveriam encaminhar-se para estudar fora do país, nas universidades européias, caso contrário, estudariam teologia no Brasil.
Enquanto isso a população mais carente desprovidas de dinheiro para pagar uma universidade fora do país, ficava restrita ao