A educação Especial Vygotsky
Sendo assim, ciente de que o educador estabelece uma relação com o educando, é preciso ressaltar que esta relação deve ser bem construída e recheada de afeto para que o seu mundo intrapsíquico (que será estabelecido a partir também dessa relação) seja o mais saudável possível.
Visto que o educando já dispõe de dificuldades em aprender, o educador deve se fazer especial nesta relação. Quando se estabelece o vínculo afetivo, as situações de aprendizagem tornam-se mais suaves e interessantes. O olhar permeado de afetos do professor transmite ao aluno sua confiança e o faz acreditar em si mesmo. A partir daí, a criança se constitui como um sujeito “ativo e autor do próprio conhecimento”.
No entanto, para que o professor seja de fato especial, é importante que ele leve em consideração o que o aluno já possui, que valorize o que ele já sabe. Como coloca Vygotsky, não devemos nos ater às suas dificuldades e à deficiência em si. Ao contrário, devemos ressaltar como a criança já se apresenta em seu processo de desenvolvimento, como ela se organiza. Ao mesmo tempo em que a deficiência impõe obstáculos, o professor deve se atentar à maneira como esses obstáculos poderão ser transformados em estímulos para a criança.
Ao estudar a