A EDUCAÇÃO ESPARTANA E O IDEAL HOMÉRICO
Atenas e Esparta eram as principais cidades-estados gregas e tinham ideais diferentes em vários aspectos: Atenas tornou-se o berço da democracia, onde os cidadãos se reuniam nas praças para discutirem sobre política e sobre as leis e Esparta, presa no ultrapassado código de lei do mítico Licurgo, foi responsável pelos séculos Obscuros, período de quatro séculos de atraso dos valores culturais, caracterizado principalmente pelo abandono da escrita. Nesse período, quando nasciam, crianças espartanas eram analisadas por um grupo de anciãos, os quais observavam o estado da saúde das mesmas, se estivesse doente eram arremessadas de cima de um penhasco, se fossem saudáveis os meninos ficavam com as mães até os sete anos de idade, quando eram entregues ao governo, que os transferia para o quartel. Quando atingiam dezoito anos eles recebiam os rigorosos treinamentos militares, aprendendo técnicas de defesa e ataque, enfrentando adversários fortes nos combates, andando nus para endurecer a pele e sendo chicoteado com frequência para ignorem a dor e permaneciam como soldados até completarem sessenta anos de idade. O ideal homérico tinha como objetivo de aproximar o homem o mais próximo possível de um Deus, valorizando os mesmos pelos seus atos heroicos, por sua bravura, por seu caráter inquestionável e entre outras coisas pela sua persistência , quando a educação de Esparta visava a formação de soldado aptos para defenderem as fronteiras das cidades-estados, tendo em vista que tratava-se de ma região muito visada por povos invasores, inclusive existe um filme recente que mostra o heroísmo de trezentos soldados espartanos que lutaram contra um verdadeiro exercito para defender a Polis de Esparta.
Tanto os ideais mitológicos Homéricos quanto os ideais Espartanos visavam a seu modo a defesa do Estado, mostrando a raça, a coragem e a destreza do homem da Grécia e seus desafios.