educação espartana, ideal homérico
O começo da educação grega é fundamentado em sua religião. Uma religião sem semelhança com nenhuma outra, pois sua base não é uma relação de adoração e obediência aos deuses, e sim de rivalidade, onde, os deuses são atribuídos com traços humanos como; bondade, maldade, justiça etc. Evidenciavam apenas a imortalidade dos seus deuses, e ainda assim para eles os homens também poderiam se tornar imortais através do heroísmo. Por conta da rivalidade os homens eram forçados a se superarem para se tornar iguais aos deuses, buscavam se assemelhar o máximo que podiam para se tornarem bons heróis, tanto que, para eles morrer após uma luta sangrenta era uma glória. A educação homérica foi a primeira versão da Paideia grega, que proporcionava a subjetividade do homem, querendo sempre ser melhor em tudo, a busca por perfeição os tornava cada vez mais fortes, pois seu espelho era os deuses pois sua religião necessitava de homens-heróis. Claro também era um benefício para o estado, pois nas guerras o mérito era todo para o próprio. Os gregos ainda não dominavam a escrita e a educação era passada oralmente com base nas epopeias da ilíada e odisseia, em que os jovens se inspiravam. A disputa e a competição eram muito estimuladas, pois quanto mais forte o homem se tornasse, melhor.
Com o passar do tempo surge o período clássico e sua marca foi a racionalidade. Nesse período surgem as polis; cidades-estados e com desenvolvimento também a rivalidade entre elas. Por causa das guerras os cidadãos estavam sempre em alerta para defender seu estado. Entre as polis surge Esparta onde a subjetividade do homem já não importa mais, e sua formação individual é reduzida a quase nada, a educação espartana visava somente o bem do estado, tanto que a criança (os meninos) ao fazer sete anos era propriedade do estado e sua formação era puramente