A economia mundial: uma prosperidade frágil.
No décimo capítulo do livro “História do século XX”, intitulado “A economia mundial: uma prosperidade frágil”, os autores, Serge Berstein e Pierre Milza, tratam sobre a crise econômica daquele século.
O capítulo começa com a apresentação das causas desse colapso econômico mundial, através das crises e das desordens presentes no pós-guerra. Após a I Guerra Mundial a Europa estava destruída, e havia a necessidade de uma reconstrução, isso posto, havia também uma elevada demanda de produtos em geral, os quais seriam financiados, em maior parte, pelos bancos privados norte-americanos, que ao perceber que a Europa estava sem crédito, começaram a diminuir os seus investimentos, fazendo com que ocorresse um aumento no número de desempregados; o que também agravou a crise, foi o aumento da inflação, que foi um sinal do desfalecimento do sistema monetário europeu, gerado pela emissão descontrolada de moeda (necessidade do período de guerra). A Europa então, se vê perdendo sua hegemonia e com dificuldades de reconstrução.
Com o fim da guerra houve um debate sobre qual seria o sistema econômico mais eficaz para o momento; se seria o liberalismo ou a intervenção estatal. Foi escolhida a intervenção, pois diante do caos em que a Europa se encontrava, estava claro que ela não seria capaz de se reerguer sozinha. Entretanto, a idéia era que o liberalismo voltasse a vigorar assim que a economia se reajustasse. Em 1922 acontece a Conferência de Genova, tentativa de reconstruir o sistema monetário europeu, na qual o padrão ouro, que havia sido abandonado em 1914, é restabelecido e outras medidas financeiras são tomadas; o crédito internacional passa a ser reconquistado pela Europa, sendo os Estados Unidos o principal financiador; tal fato se dá até meados de 1925, período no qual a concepção de crescimento constante da economia européia passa a ser indagado, e, caso os EUA viessem a