A Economia Norte Americana No Entre Guerras
GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS
A ECONOMIA NORTE-AMERICANA NO ENTRE GUERRAS
(1919-1945)
AMANDA GONÇALVES DA SILVA
VICTORIA GUERRERO BAGGIO MACHADO
Professor: Nelson Mendes Cantarino
Disciplina: História Econômica Geral II
São Paulo
2013
A Primeira Guerra Mundial foi favorável à economia dos EUA, eles tornaram-se os fornecedores de suprimentos para a subsistência e guerra dos países aliados. Entraram na guerra devendo US$ 3 bi e saíram como os maiores credores mundiais da época. Países como Inglaterra e França, provedores de empréstimos e financiamentos antes da guerra, tiveram que recorrer a empréstimos de longo prazo dos EUA para que pudessem continuar emprestando capital à curto prazo para outros países, visando à reconstrução da Europa. Além disso, os norte-americanos começaram a participar das ações bélicas ao final da guerra, no verão de 1918, desta forma, tiveram poucos mortos e feridos; bem como, as batalhas não ocorreram em seu território, diferentemente dos países europeus.
Esses fatores condicionaram aos EUA uma prosperidade sem precedentes, um período de abundância que gerou uma grande euforia social. Os ganhos durante e após a guerra foram significantes, empresários americanos “nadavam” em capitais. Neste período, surgiu o modelo de “homem de negociação”, o self-made-man, um empreendedor que prosperou vindo das camadas humildes da população. Toda essa riqueza gerou um novo ideal ou estilo de vida americano, baseado na febre de consumo de produtos industrializados, o american way of life. Foi uma época de prosperidade material, que fez com que o país se tornasse modelo de sociedade em todo o mundo, em oposição ao socialismo da URSS.
Entretanto, esse crescimento era frágil. A produção agrícola nos EUA durante a Primeira Guerra Mundial sofreu ampliação significativa, pois o seu mercado consumidor era, em sua maioria, representado pelos países em guerra da Europa e pelos países da América Latina, tradicionais