América Latina – Militarismo e ditaduras
Entre os anos 1930 e 1960, ampliou-se o chamado populismo na América Latina.
Representativos dessa politica foram:
Lázaro Cárdenas (México)
Victor Paz Estenssoro (Bolívia)
Juan Domingo Perón (Argentina)
Getúlio Vargas (Brasil)
O apelo direto às massas pelos populistas mobilizava multidões, provocando um clima de demandas sociais e politicas, e tendia a gerar instabilidade social e politica.
As organizações de esquerda viam, nesse clima agitado, o prenuncio de “revoluções socialistas” que salvariam os países. Criavam-se graves impasses políticos entre as regras constitucionais vigentes e as aspirações de mudanças. O desfecho desse tipo de crise desembocava em regimes militares. Os militares executavam golpes de Estado e justificavam-nos dizendo que seu objetivo era extinguir a corrupção, a inflação e acabar com as agitações comunistas.
Dos anos 1960 a 1980, presenciou-se a implantação, apogeu e declínio dos regimes militares na maioria dos países da América Latina. Os militares, assim como os líderes populistas, tendiam a ver o Estado como elemento neutro, não partidário, que patrocinaria e realizaria as tão almejadas mudanças para a solução das crises do país. No entanto, quanto mais poderoso o Estado, maiores são as possibilidades de corrupção e mau uso do dinheiro público, aumentando os déficits públicos, a emissão de dinheiro, a divida externa e acelerando o processo inflacionário. Um a um, na medida em que a situação se complicava, os militares foram abandonando o cenário politico, abrindo espaço para as lideranças civis.
Entre as diversas ditaduras na América Latina podemos destacar:
Argentina: Onganía (1966-1970); Videla (1976-1981); Viola (1981) e Galtieri (1981-1982).
Bolívia: Barrientos (1964-1965); Banzer (1971-1978).
Chile: Pinochet (1973-1990).
Argentina
Juan Domingo Perón, eleito presidente da República em 1946, iniciou um