A dura jornada de um sanduiche
Capítulo 3 - Bizâncio e idade média - o papel dos mosteiros.
A riqueza e o esplendor do império romano sobreviveram por mais de um milênio em bizâncio. À margem das consequências mais devastadoras das migrações bárbaras, bizâncio guardará quase intacto o legado cultural greco-romano. A ele acrescentará, porém, uma grande força unificadora: o cristianismo. Por essa dualidade, o império bizantino será um reflexo do perfil eclético de seus próprios fundadores. Não obstante as transformações por que passou o império no transcurso da história, sua estrutura política e suas leis manterão os traços romanos de origem. Quando em 330, Constantino, o grande, decidiu mudar a capital para bizâncio, decidiu também que a cidade seria tão magnífica quanto Roma, chamou-a, assim, nova Roma. Inúmeras famílias patrícias se transferiram para a nova capital, onde construíram belas residências. Simultaneamente a cidade incorporou à arquitetura símbolos e emblemas religiosos, no intuito de caracterizar-se como sede da primeira nação cristã. E, para enfatizar esse traço, foram trazidos a bizâncio relíquias e outros objetos de devoção que se expunham em urnas e cofres de ouro incrustrados de pedras preciosas.
Entrementes, desenvolvia-se em bizâncio um estilo próprio de arte e arquitetura. A originalidade artística bizantina exerceria grande influência em diversos pontos da Europa e do levante e seria notória em cidades balcâncias, russas e italianas.
A violência da história de bizâncio e as várias pilhagens de que
Constantinopla foi alvo fizeram com que restasse relativamente pouco de seu imenso patrimônio artístico, palácios, vilas e banhos públicos são conhecidos sobre tudo por meio de trabalho arqueológico. No entanto, o brilho da arquitetura bizantina e o aperfeiçoamento por ela realizado, da técnica de construção de arcos e cúpulas ainda podem ser admirados nos edifícios religiosos.
Durante o reinado