A dualidade do ensino de História
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A grande dualidade da educação: Da criação à imposição do conhecimento. De um lado vive a realidade acadêmica, onde se busca sempre a inovação, a criação, a liberação do conhecimento voltada para uma aplicabilidade dos ensinamentos aprendidos para a educação básica, de uma maneira melhor, de mais fácil entendimento. A autora Arruda analisa em uma escola do ensino fundamental que ela mesma leciona no Rio de Janeiro, a aplicação de vários exercícios pedagógicos para com seus alunos, buscando uma forma de obter melhores resultados com a criação e a inovação de seus alunos, alçando um despertar do conhecimento desde cedo. Ela observa também a rigidez da nossa educação básica que não deixa a criação tomar asas e voar, que não permite aos alunos um aprendizado prazeroso, para uma liberdade do conhecimento, por uma educação e um ensino básico voltado para a realidade dos mesmos. Arruda assim observou, que toda a nossa educação é feita para cercear a criação, uma educação formadora e não criadora, isto ela observa desde a arquitetura da maioria das nossas escolas públicas projetadas sobre uma arquitetura chamada panóptico, baseada na análise de Foucault sobre a arquitetura das prisões com o legado da idade média para o controle do seres. Esta arquitetura é voltada para o máximo controle dos detentos, com um fato curioso sobre a vigilância dos presidiários, onde nesta arquitetura existe uma torre central, bem alta que impossibilita aos detentos de ver quem os vigiam e até mesmo se existe de fato alguém nesta torre, assim sempre passará a impressão para os que estão sendo vigiados de estar sendo a todo instante monitorado. Essa estrutura transportada para as escolas públicas do Brasil, principalmente as que a autora Arruda está mais próxima que são as do Rio de Janeiro, mostra que esse espaço escolar assim organizado permite o exercício constante do controle sobre os indivíduos, dentro do espaço escolar distanciando cada vez mais da ideia de que a educação