A dislexia em sala de aula
PALAVRAS-CHAVE: dislexia – sujeito – participação – aprendizagem.
INTRODUÇÃO
A decodificação é a capacidade que temos como escritores ou leitores ou aprendentes de uma língua para identificarmos um signo gráfico por um nome ou por um som. Esta capacidade ou competência lingüística consiste no reconhecimento das letras ou signos gráficos e na tradução dos signos gráficos para a linguagem oral ou para outro sistema de signo.
O presente texto tem como objetivo estabelecer uma reflexão sobre a autonomia da escola pública, buscando analisar as estratégias e atitudes necessárias para sua implementação, tendo em vista o papel do sujeito coletivo no processo de luta pela liberdade, bem como rever os percalços que impedem a concretização da autonomia no ambiente escolar e reconhecer a importância de uma educação libertadora, que construa cidadãos autônomos e críticos perante a realidade social.
Para tanto, recorre-se a Silva (2000) a fim de conceituar autonomia, refletir sobre os instrumentos que possibilitam sua concretização nas escolas públicas e compreender a importância do sujeito coletivo. Já a partir da leitura de Ghanem (2010) pode-se analisar o processo de participação da sociedade civil. Vale ressaltar também, o estudo do Plano Nacional de Educação (2001), documento que pontua algumas metas em relação à autonomia das escolas públicas brasileiras. E, por fim, busca-se por meio de Ude (2008) entender a importância das redes sociais no processo de luta por objetivos comuns, entre outros autores.
AUTONOMIA, PARTICIPAÇÃO E LIBERDADE: O SUJEITO COMO FATOR ATIVO
Nos últimos anos, a autonomia da escola pública tornou-se uma necessidade educacional, uma vez que ela