A dificíl arte de ensinar
Margarete de Fatima Braganholo¹
ENGUITA, Mariano Fernández. Educar em Tempos incertos. Porto Alegre: ARTMED, 200, p.13-125. O autor, Mariano Fernández Eguita, é catedrático de Sociologia na Universidade de Salanca. Autor de uma centena de artigos científicos e uma dúzia de livros, entre eles figuram: Integrar ou Segregar, A Cara Oculta da Escola, Educação, Formação e Emprego, Poder e participação no Sistema Educativo e A profissão Docente e a Comunidade Escolar. O Livro “Educar em Tempos Incertos” fala sobre uma mudança ocorrida nas escolas e também no meio social. Mostra conseqüências causadas por todos os envolvidos nesse processo educacional. A obra é dividida em sete capítulos onde o autor mostra questões analisadas na sua tese sobre a necessidade de reflexões sobre conceitos e verdades absolutas na educação, mudando assim, métodos de ensino-aprendizagem e teorias educacionais. É necessário entender que a chave da educação não está na escola, mas na sociedade em torno dela, pois a sociedade está sempre em constantes mudanças e as instituições escolares devem estar sempre associadas a essas mudanças atendendo assim as necessidades mais atuais de seus alunos. O primeiro capítulo fala sobre as mudanças nas escolas de acordo com o ritmo da mudança social. Ele cita três épocas na história da humanidade e as define da seguinte maneira:
- Mudança suprageracional – a mudança existe, mas é imperceptível de uma geração a outra, pelo menos para a maioria da população, seja por sua lentidão, seja porque afeta apenas setores minoritários. - Mudança intergeracional – a mudança é claramente perceptível de uma geração a outra para setores relevantes da população, ainda que seja em diferentes momentos e gerações. - Mudança intrageracional – a mudança é perceptível, de maneira generalizada, dentro de uma geração e nos aspectos fundamentais da experiência