A diferença de surdez e deficiencia auditiva
Por vezes, as pessoas confundem surdez com deficiência auditiva. Porém, estas duas noções não devem ser encaradas como sinônimos.
A surdez, sendo de origem congênita, é quando se nasce surdo, isto é, não se tem a capacidade de ouvir nenhum som. Por conseqüência, surge uma série de dificuldades na aquisição da linguagem, bem como no desenvolvimento da comunicação.
Por sua vez, a deficiência auditiva é um deficiência adquirida, ou seja, é quando se nasce com uma audição perfeita e que, devido a lesões ou doenças, a perde. Nestas situações, na maior parte dos casos, a pessoa já aprendeu a se comunicar oralmente. Porém, ao adquirir esta deficiência, vai ter de aprender a comunicar de outra forma.
Em certos casos, pode-se recorrer ao uso de aparelhos auditivos ou a intervenções cirúrgicas (dependendo do grau da deficiência auditiva) a fim de minimizar ou corrigir o problema.
Características da surdez
Ao nascer, um bebê parece saudável. No entanto, ele pode ter uma deficiência auditiva que dificulte o desenvolvimento de sua linguagem. Quanto mais rápido for o diagnóstico da surdez nas crianças, mais chances elas terão de desenvolver as suas capacidades comunicativas.
A surdez é a deficiência sensorial mais comum em seres humanos. Quando chega aos 70 anos, cerca de 60% da população mundial apresenta perdas consideráveis da capacidade auditiva, inclusive por longa exposição a elevados ruídos.
Características da deficiência auditiva
O diagnóstico das deficiências de audição é realizado a partir da avaliação médica e audiológica. Em geral a primeira suspeita quanto à existência de uma alteração auditiva em crianças muito pequenas é feita pela própria família a partir da observação da ausência de reações a sons, comportamento diferente do usual (a criança que é muito quieta, dorme muito e em qualquer ambiente, não se assusta com sons intensos) e, um pouco mais velha, não desenvolve linguagem. A busca pelo