A Criatividade E O Processo De Ensino E Aprendizagem
1 INTRODUÇÃO
Esta pesquisa tem como objeto de estudo a criatividade dos educandos como recurso potencial para a aprendizagem no contexto da sala de aula. A finalidade deste trabalho é propor estratégias pedagógicas de estímulo à criatividade dos educandos no primeiro ciclo (1ª e 2ª séries) do Ensino Fundamental. Para tanto, se faz necessário compreender o verdadeiro papel da profissão docente, a fim de lançar mão de métodos e recursos diversificados e enriquecedores para a prática pedagógica criativa. Neste sentido, a criatividade pode ser entendida como método ou recurso de aprendizagem.
Do contrário, estaremos validando uma prática arbitrária e descontextualizada às necessidades dos educandos. Pois, muitas vezes nos perdemos em nossa ignorância e fortalecemos o que Paulo Freire (1983) chamaria de pedagogia dos dominantes onde a educação existe como prática da dominação.
O educador faz “depósitos” de conteúdos que devem ser arquivados pelos educandos. Desta maneira a educação se torna um ato de depositar, em que os educandos são os depositários e o educador o depositante. O educador será tanto melhor educador quanto mais conseguir “depositar” nos educandos. Os educandos, por sua vez, serão tanto melhores educados, quanto mais conseguirem arquivar os depósitos feitos. (FREIRE, 1983, p. 66).
A criatividade tem um papel fundamental quanto ao desenvolvimento cognitivo e moral dos educandos, pois favorece o desenvolvimento do ser humano dentro de uma perspectiva sócio-interacionista, que permite ao sujeito expressar-se e construir o seu conhecimento, encontrando no educador a figura de um mediador para o estabelecimento das relações homem/mundo/cultura, além de possibilitar a resolução de problemas no cotidiano, fortalecendo-o quanto à percepção e o estímulo ao desenvolvimento da aprendizagem social para o seu crescimento e atuação sobre o mundo.
Contudo,