Variáveis psicológicas e o processo ensino-aprendizagem.
As pesquisas mostram que é possível ajudar os alunos a exercer mais controle e refletir sobre o seu próprio processo de aprendizagem, através do ensino de estratégias de aprendizagem (Brown, 1997; Clark, 1990; Pressley & Levin, 1983). As estratégias de aprendizagem são técnicas ou métodos que os alunos usam para adquirir a informação, através do ensino fornecido por alguém. Os indivíduos precisam ir além do conhecimento factual em direção ao desenvolvimento de uma capacidade de pensar sobre os próprios pensamentos. O processo de pensar necessita ser refletido sobre o próprio processo de aprendizagem, em uma busca pelo aprimoramento do processo de aprender. De acordo com Holt (1982), o aluno para ter um bom rendimento escolar é preciso, que tenha consciência dos seus próprios processos mentais e do seu próprio grau de compreensão. Ou seja, ele precisa ter estratégias de aprendizagem, na qual seja capaz de identificar aquilo que não conseguiu entender, porque está atenta a sua compreensão. Um dos passos fundamentais para se obter um aprendizado com qualidades significativas é a capacidade que cada indivíduo desenvolve ao aprender, com desejo de satisfazer este aprendizado. As preocupações dos que questionam sobre o ensino-aprendizagem são a de encontrar meios mais eficazes que possam assegurar a todos os alunos condições para o bom desempenho escolar. A busca de novas formas criativas de ensino direcionado aos alunos com dificuldades na aprendizagem, eis a questão que o professor atualmente coloca a si próprio. A função do professor é técnica e relacional tendo em vista o cotidiano de seus alunos e o ajustamento às necessidades de cada um. Para Guzzo (1987), a capacidade geral do aluno para aprender e a maneira como ele aprende são elementos básicos no processo ensino-aprendizagem, que busca a eficiência da programação a ser apresentada em sala de aula. É preciso que o professor