A construção de uma democracia cognitiva
A mudança na relação entre o homem e o conhecimento no decorrer dos tempos é inquestionável, conforme a sociedade vai evoluindo, a interação entre o saber e os homens vai tendo que se adaptar a essas evoluções. Exemplo disso é que antes dos anos 50, a formação do homem garantia todo o conhecimento necessário para a aplicação em seu trabalho, já hoje, apenas a formação não garante tanto assim o profissional, as mudanças e inovações, não só tecnológicas como nas relações de trabalho, de mercado e da sociedade acontecem a cada instante e o profissional se sente no dever de acompanha-las, sobrevive claro aquele que consegue se adequar a essas mesmas mudanças. Apenas uma formação educacional e profissional não consegue acompanhar esse movimento de mudanças rápidas e fica como questão de responsabilidade e interesse não só de quem está atuando em alguma área, mas de quem está no processo de formação educacional buscar por essas mudanças e fazer delas uma adição constante no seu próprio conhecimento. Um dos autores Michel Serres, quis dizer em sua opinião que a solução para as instituições com relação ao conhecimento é ampliar o mesmo, não deixar a informação ser gerada e ficar limitada diante das instituições, é ampliá-la e a levar para outros patamares. Expandir o conhecimento ali gerado e quebrar barreiras que limitam a circulação do mesmo, todos devem ter acesso as ideias ali geradas, seria um forma mais rápida de ter as informações e assim mais rápido ter acesso as constantes mudanças citadas no parágrafo anterior. Uma outra citação, a do filósofo Pierre Lévy também deve ser considerada já que ele diz somente o aumento da oferta de cursos e disciplinas não são a solução para o conhecimento para todos. Esse aumento não deve responder somente a quantidade, mas também a qualidade é essencial no processo de divulgação do conhecimento e o aumento de ofertas de meios de compartilhamento desse conhecimento pode não