Recursos Hídricos Renováveis
A reposição dos recursos utilizados pode ser feita pelo homem ou naturalmente, pelo próprio ambiente. Por outro lado, os recursos naturais não-renováveis são aqueles que findam após intensa exploração realizada pelas atividades do homem, requerendo muito tempo para se regenerar.
Todo recurso natural deve e pode ser gerido de uma maneira sustentável no objetivo de garantir a sua reposição e regeneração no meio ambiente. Em situações de intensa exploração desses recursos, mesmo sendo renováveis, há o risco de ocorrer a exaustão decorrente de um desequilíbrio ecológico.
Além dos exemplos citados no início do texto, os recursos naturais renováveis abrangem organismos vivos, como por exemplo, os peixes e as plantas, e numa visão mais abrangente as águas e o ar. Em tempos de poluição e aquecimento global, a intensa exploração desses recursos tem gerado a extinção de várias espécies e, consequentemente, a perda da biodiversidade.
Quando falamos em peixes, muitas espécies ainda são consumidas pelo mercado graças à investimentos em piscicultura, pois a extinção ou a baixa oferta do pescado no mar é um dos exemplos da exaustão de recursos naturais renováveis. A pesca industrial e artesanal deve seguir determinadas normas de sustentabilidade que respeite o ciclo reprodutivo das espécies e o meio aquático, para que não haja perdas ambientais, biológicas e econômicas.
A curto prazo é mais lucrativo explorar intensamente um determinado recurso, mas a longo prazo, uma exploração que não respeita os limites de regeneração das espécies gerará perdas da biodiversidade e carências sociais e econômicas às atividades de exploração e extração de recursos.