A construção da nacionalidade brasileira e seus reflexos na literatura
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CURSO DE LETRAS VERNACULAS
DISCIPLINA LET232 LITERATURA BRASILEIRA II
DISCENTE GARDÊNIA ARAUJO CERQUEIRA SILVA
DOCENTE MARIA DAS GRAÇAS
A construção da nacionalidade brasileira e seus reflexos na literatura
Como se sabe, o Brasil foi achado pelo navegante português Pedro Álvares Cabral, em 1500 e colonizado pelos portugueses. Quando estes, junto com os padres em grandes navegações, chegaram ao território onde hoje se localiza as terras brasileiras encontraram os índios que habitavam e viviam tranquilamente com seus traços culturais e linguísticos próprios e marcantes.
Esse fato da chegada dos portugueses foi como uma calamidade para os índios, pois estes foram bastante massacrados pelos portugueses que não valorizavam a cultura indígena. Considerando esse povo como bárbaros logo começaram a escraviza-los e explora-los. Por esse motivo, naquele período ocorreram muitos conflitos dos quais alguns resultaram em mortes de indígenas.
Porém, vale ressaltar que a presença dos jesuítas, de certa forma, tentava amenizar esses conflitos; o objetivo deles era proteger e educar os índios, pois para eles o ensino religioso transformariam os indígenas em povos com hábitos de interesse portugueses.
E assim já se notava implicitamente traços literários, como por exemplo, os sermões, cartas e escritos do padre José de Anchieta que tinha a intenção, como já foi citado anteriormente, de catequisar os índios; as cartas de Pero Vaz de Caminha que tinha um fim de informar ao rei de Portugal as características da terra “descoberta”. Estes escritos caracterizam o período chamado quinhentismo, que é o marco inicial da literatura brasileira.
Seguindo essa ordem surge a época das revoltas espirituais que conduziu a iniciação de obras voltadas para o estilo barroco, marcadas pela amargura e comparação entre o meio espiritual e não espiritual. Nesse período, chamado de barroco é notável a presença de figuras de