A construção da escrita e da oralidade na etapa alfabetizadora
2- DESENVOLVIMENTO............................................................... 05
3- CONCLUSÃO.......................................................................... 18
4- REFERÊNCIAS ......................................................................... 19
INTRODUÇÃO
Educadores e autoridades educacionais estão travando discussões políticas e teórico-metodológicas sobre alfabetização. No congresso, na imprensa, nas unidades e nos encontros de professores e pesquisadores, discute-se por que as crianças brasileiras lêem e escrevem mal, ocupando os últimos lugares em avaliações internacionais de leitura e escrita. Como tudo está em discussão, uma velha polêmica que opunha defensores de métodos globais aos partidários de métodos sintéticos ameaça ressurgir.
Há quem se manifeste contra o construtivismo (que, como se sabe, é uma teoria e não um método de alfabetização) considerando-o raiz de todos os males. Outros se arrogam o direto de desqualificar os professores, como se fossem os únicos (ou principais) responsáveis pelo fracasso na alfabetização. Como é comum nos momentos de crise, surgem defensores de um retorno dos métodos do passado, ignorando todos os avanços da pesquisa sobre aprendizagem da criança, não apenas de Emília Ferreiro, mas também de Piaget, Decroly, Vigtsky, Freinet e outros educadores notáveis.
DESENVOLVIMENTO
Normalmente, quando pensamos em linguagem oral, notamos que os falantes de uma língua possuem certas competências que são desenvolvidas de forma natural, espontânea, adquirindo certas habilidades em usar os recursos da fala para as suas tarefas do cotidiano e nos seus relacionamentos. Já com a linguagem escrita sabemos que as habilidades precisam de um grau de envolvimento abstrato maior, pois para compreender bem um texto complexo, é