A cidade da intolerancia ou o urbanismo a brasileira
Projeto de Urbanismo e Paisagismo. Diretiz Municipais
Professor João Bonett
Ferreira, João Sette Whitaker. São Paulo: Cidade da intolerância, ou o urbanismo “a brasileira”.
A cidade semore viveu um jogo de interesses em que a população de baixa renda e sempre a única prejudicada. O mercardo busca obter lucro em cima da valorização da terra e a sociedade em usar a mesma.
A localização e os incentivos públicos determinan o valor da terra, porém, esses incentivos desde o século XIX se concetram em bairros ocupados predominantemente pela população de renda alta, obrigando assim a população de baixa renda a construírem “com suas próprias mãos”, seus assentamentos precários ou longe do centro.
A população que mora longe dos centros e polos comerciaiss sofrem, além dos problemas cotidianos de, em muitos casos, saneamentos básico, com a falta de investimento em transporte público.
Em contrapartida, a classe de renda alta, acaba sofrendo por estarem cercadas com muros elétricos para se sentirem protegidas o que acaba suas áreas verdes e espaços de convívio social. Esses acabam alimentando um pre conceito muito grande com a população de renda baixa não querendo morar próximo a uma favela ou um conjunto habitacional. A liberdade dada a construção desordenada, acabou descaracterizando bairros e ruas que perderam a característica de bairros horizontais, com suas casa dando espaços e a prédios que se tornaram verdadeiros espigões.
Todo esse colapso que a cidade sofre nos dias atuais, marcado pela desigualdade, so será vencido a partir do momento que essa mudança começe por iniciativa de cada indivíduo, e quando o rico e o pobre convivam lado a lado.