São Paulo: cidade da intolerância, ou o urbanismo "à Brasileira"
Projeto de urbanismo e paisagismo: diagnóstico e diretrizes municipais
Professor: João Bonett NOME: NEWTON G. DE OLIVEIRA RA: 5872113 TURMA: 018207A08
DATA: 21/08/2014
São Paulo: cidade da intolerância, ou o urbanismo "à Brasileira" João Sette Whitaker Ferreira
O crescimento físico e econômico da cidade de São Paulo produz uma perversa desigualdade social afirma João Sette Whitaker Ferreira Professor Doutor. Formação. Arquiteto (FAUUSP-1990) e Economista (PUC/SP-1993). Defende que transformar e tornar o espaço mais igual sugere mudanças individuais, no combate às atitudes de intolerância em relação à pobreza. Para Ferreira, o que hoje é visto como modernidade são causas que indicam padrões urbanos excludentes. Cenário que não se restringe à cidade de São Paulo, o caso mais evidente e que infelizmente serve de modelo para o resto do país. As conclusões estão contidas no artigo “São Paulo: cidade da intolerância, ou o urbanismo à Brasileira”, publicado na revista Estudos Avançados. Intolerância que Ferreira define como resultado de uma sociedade predominantemente indiferente. Ele explica: “a exclusão dos mais pobres produz uma lógica perversa em que as classes dominantes cultivam a sensação de que a cidade funciona sozinha, ignorando que é um contingente populacional importante e pobre que a move, mas que tem que desaparecer findo o serviço”. Não é só indiferente, a cidade também é intolerante: O desprezo, a desconsideração pelas condições de vida dos mais pobres e as suas necessidades são também motivados por políticas e ações bem determinadas, porém veladas. “O que nos remete à sensação de uma espécie de apartheid”. Políticas de Estado que promovem uma urbanização desigual, porque é ele quem define a disponibilidade dos instrumentos urbanísticos. Quando o principal