Casa grande

São Paulo: Cidade da intolerância ou,
Urbanismo á “Brasileira”
Ideias Resumidas

FIAM - FAAM

Jose Danilo Santana Fontes
04/09/2015

São Paulo uma das maiores metrópoles do mundo, desde sempre passou por intensos conflitos socioeconômicos, étnicos e morais, a propriedade privada mal distribuída representa problemas emergentes em praticamente todas as sociedades de caráter capitalista, além de sofrer com agravante de ser uma metrópole subdesenvolvida que acaba por privilegiar poucos, e esquecem-se das minorias que aglomeram-se em espaços mal distribuídos em áreas de pouca qualidade de vida, alojando essa grande parte da sociedade.
A supervalorização do ramo imobiliário fica responsável pela separação de parcelas da população, dividindo o povo em pequena, média, e baixa camada. A falta de planejamento na divisão da terra e a não de regulamentação, proporciona que grande parte das pessoas não tenha condições de emergir para áreas com maior infraestrutura, e condições adequadas de moradia, o uso do solo não é feito de forma democrática, a condição de sociedade capitalista faz com que, as áreas mais privilegiadas fiquem em posse de quem tem o maior capital, enquanto quem não tem as mesmas condições financeiras tenha que ocupar uma parte menos privilegiadas de infraestrutura.
A valorização do lote está diretamente ligada com o que o rodeia, vemos que desde de sempre lotes nas áreas centrais são mais caros, não por conta do espaço que ocupam, mas sim por tudo aquilo que o circunda, bancos, lojas, restaurantes, infraestrutura viária, transporte público, iluminação etc. são alguns dos fatos determinantes na hora de especular o valor de um terreno, algumas casas em regiões menos privilegiadas da cidade tem muitas vezes uma área maior, e em contrapartida um preço menor, ou seja não é apenas o tamanho do lote que importa mas sim a disposição dele dentro da cidade capitalista. O estado está diretamente ligado a essa distribuição dos lotes dentro da cidade ou seja, se é o