Casa grande

A Revolução de 1930 E A Era Vargas Trincheiras da Constitucionalista de 1932
O cenário brasileiro se encontrava muito abalado nas primeiras décadas da republica, graças a quebra da bolsa de valores de NY (Crise de 1929 nos EUA e diversas bolsas no mundo todo). Essa revolução, que pôs fim ao domínio das oligarquias na cena política brasileira, contou com alguns fatores internos e externos que explicam esse movimento.
Externamente, podemos destacar a crise do sistema capitalista, onde especuladores financeiros provocaram o crash da bolsa de NY. A modernização das economias nacionais só seria possível, como imaginavam na época, com grande intervenção estatal, com a implementação de um parque industrial capaz de sustentador de sua própria economia e ser autônomo.
Os governos oligárquicos preferiam manter a economia girando em torno da agroexportação, fazendo com que a economia brasileira sofresse diversos altos e baixos nas primeiras décadas do século XX. Resumindo, nossa economia só ia bem quando as grandes potencias industriais consumiam os nossos recursos. As oligarquias brasileiras pagaram um alto preço por refrear a modernização da nossa economia. De um lado estavam as camadas sócias que sofriam diretamente o impacto dessas medidas, pois o governo não atendia com políticas sociais efetivas essas classes emergentes (militares, classe media, operários) e por outro, estava a falta de homogeneidade dentro das próprias oligarquias com relação a economia, dado um cenário tão oscilante.
Fatos que marcaram o processo da Revolução de 30
A crise das oligarquias foi um fator determinante para a eclosão da revolução. O preseidente paulista Washington Luis, ao não apoiar o candidato mineiro para sua sucessão e sim, um conterrâneo paulista, pos fim a política do café com leite, onde SP e MG se revezavam no poder (SP = café e MG = Leite). Ao apoiar Julio Prestes, Washington Luis provocou uma grande insatisfação em alguma oligarquias dissidentes (MG, RS e PB). Essas