Casa grande

A casa grande era onde os senhores de engenho ficavam. De lá, controlavam a produção do engenho, sempre mais luxuosas (no início nem tanto), além de ficarem próximas das senzalas e construções para evitar ataques indígenas. E senzala era o local onde os escravos ficavam. Eram bastante simples, inclusive com tetos muito baixos, que impediam que o negro se matasse enforcado. Muitas vezes, os escravos eram acorrentados dentro das senzalas para evitar as fugas. Costumavam ser rústicas, abafadas (possuíam poucas janelas) e desconfortáveis.

Casa bandeiristas
A casa bandeirista, construída com a técnica de taipa de pilão, possui uma planta tipicamente simples, em forma quadrada ou retangular. Uma porta central, com alpendre, ladeada por dois cômodos frontais — o quarto de hóspedes e a capela — abre-se para um salão principal, pelo qual tem-se acesso a outros cômodos, ou alcovas.
Arquitetura Colonial
Casa Bandeirista PROF. MESTRE MÁRCIA FERNANDES
Uninove Arquitetura e Urbanismo Arquitetura Brasileira

A Casa Bandeirista do Butantã é uma construção remanescente baseada na técnica construtiva da taipa. Foi construída por volta da primeira metade do século XVIII em taipa de pilão, principal técnica construtiva da arquitetura colonial brasileira, e utilizada na arquitetura paulista durante 3 séculos (XVII, XVIII e XIX).
A importância da casa bandeirista B R A S I L
Até os meados do século XIX, a taipa de pilão é a técnica construtiva usada na maior parte das residências brasileiras.

Planta Casa do Padre Inácio (térreo acima, superior abaixo)Cotia. Taipa de pilão, início do século XVIII.
A taipa condicionava uma planta retangular e compacta
A técnica construtiva da taipa determinava a forma da construção. A intenção plástica, o conforto e beleza, destas dependiam.
Dentro desta monotonia formal havia a casa térrea e o sobrado na cidade.
Arquitetura Colonial – sistemas construtivos
Uninove Arquitetura e Urbanismo Arquitetura Brasileira

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