A Chegada do Estranho Jose de Souza
Souza Martins
A Invasão dos Grandes Projetos na
Amazônia
Objetivo do capítulo
• Os impactos sociais, culturais e ambientais dos grandes projetos na Amazônia;
• As consequências/aniquilamento da remoção das populações em torno dos grandes projetos.
Na década de 60
“A partir da construção de Brasília, abriram-se dois imensos braços como a abraçar a Amazônia: as rodovias Belém-Brasília e Brasília-Cuiabá -Porto
Velho – Rio Branco. Na aparência de um aceno amigo, um abraço traiçoeiro. Atrás da promessa de dias melhores e de juramentos de prosperidade futura (“Integrar para não entregar”), a ameaça da destruição ambiental, da desintegração social e cultural”. Jean Hébette
Na década de 60
• Outras estradas se seguiram às primeiras: a
Transamazônica (“Terras sem homens para homens sem terra”).
• Latifúndios se espalharam em toda a Amazônia:
JARI, VOLKSWAGEM, BRADESCO. Minas e garimpos reviraram o solo; rios represados para formar lagos imensos e gerar energia; fábricas poluidoras surgiram na selva.
A implantação dos grandes projetos.
Desenvolvimento da Amazônia para quem?
• Nada foi introduzido na vida populações, tudo foi expropriado;
das
• Expropriados da sua própria sobrevivência, não só econômica: terras e territórios, meios e condições de existência material, social, cultural e política.
A implantação dos grandes projetos.
Desenvolvimento da Amazônia para quem?
• “O GRANDE CAPITAL penetrou nas áreas indígenas, cortou as reservas, lavrou o subsolo, alagou aldeias; a cultura tradicional dos índios foi ferida, a sua liberdade ancestral ameaçada. O latifúndio engole as roças, mas o camponês resiste à expulsão recusa a proletarização, luta contra o cativeiro e defende sua autonomia”.
Jean Hebette
Não há identidade!
“É como se elas não existissem ou, existindo, não tivessem direito ao reconhecimento de sua humanidade”.
Jean Hebette
Manchetes
• O dirigente do Cimi lembra que “não raras vezes o ex-presidente Lula, em