Um estranho e m goa
Cíntia Cristina de SOUZA
O trabalho em questão tem como objetivo analisar os recursos de linguagem da obra Um Estranho Em Goa do autor angolano José Eduardo Agualusa . Assim como primeiro elemento de pesquisa em nosso trabalho faremos a abordagem do enredo da citada obra já que por ser literatura africana contemporânea é pouco conhecida e difundida. Em seguida temos o intuito de analisar/expor algumas reflexões a partir das epigrafes apresentadas em alguns capítulos do romance e a referência ao que será abordado no capítulo que elas antecedem. Também analisaremos as citações presentes no corpo do texto que o autor utiliza para elucidar algumas passagens.
Palavras-chaves: Um Estranho Em Goa; Intertextualidade; José Eduardo Agualusa.
APRESENTAÇÃO
A obra Um Estranho Em Goa do escritor angolano José Eduardo Agualusa é marcada fortemente pela presença de intertextualidade, em que ele utiliza de outros textos, poemas e músicas que conversam e elucidam sua narrativa.
Sendo assim nosso trabalho analisará a intertextualidade presente na obra e os dois tipos que predominam as epígrafes que introduzem alguns capítulos e as citações que estão presentes no corpo do texto. Serão apresentadas também algumas análises sobre a relação desses textos com a narrativa.
A OBRA
Um Estranho Em Goa surgiu por Agulusa ter sido beneficiado por uma bolsa de criação literária da Fundação Oriente aonde ele iria até Goa e deveria escrever sobre o local.
A obra se inicia com um conto do autor presente no livro Fronteiras Perdidas. A narrativa se desenrola com um jornalista chamado José a procura de Plácido Domingo. Então o jornalista viaja para Goa lá conhece pessoas que possuem traços tanto da cultura goesa quanto da portuguesa. Visita e narra lugares, fala da história de Goa, da religião e da sociedade. Um dos lugares narrados é a Feira de Anjuna onde conhece Jimmy um traficante que se torna seu amigo e Lili por quem