A censura durante o regime militar
A censura durante o Regime Militar
O Regime Militar é o período da política brasileira em que o país foi governado pelas forças armadas. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, perseguição política, censura e repressão aos que eram contra a ditadura.
O Golpe Militar de 1964 A crise política do governo de João Goulart estava em seu auge. As tensões sociais aumentavam cada dia mais. No dia 31 de março de 1964, as tropas mineiras e paulistas saem às ruas e, com o objetivo de evitar uma guerra civil, o presidente isola-se no Uruguai. Assim os militares tomam o poder. O regime militar correspondeu aos governos dos generais Castello Branco (1964-1967) e Arthur da Costa e Silva (1967-1969). Após o golpe, o general militar Castello Branco foi eleito presidente da república no dia 15 de abril. Em sua campanha dizia defender a democracia, mas ao assumir o governo tomou uma posição autoritária. Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos. Vários parlamentares tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos cancelados e os sindicatos sofreram interferência do governo militar. Em seu governo, foi instituído o bipartidarismo. Só estava autorizado o funcionamento de dois partidos: Movimento Democrático Brasileiro – MDB – (partido da oposição, de certa forma controlada) e a Aliança Renovadora Nacional – ARENA – (representava os militares). Em janeiro de 1967, o governo Castello Branco impõe uma nova constituição ao país, que confirma e institucionaliza o regime militar e suas formas de atuação através dos chamados Atos Institucionais. Em 1967 assume a presidência o general Costa e Silva. Seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais contra a ditadura militar. Neste mandato ocorre o decreto do Ato Institucional no5, que estabelecia o fechamento do Congresso, demissões sumárias, fim da liberdade de