Revolta dos 18 do Forte de Copacabana
A Revolta dos 18 do Forte de Copacabana ocorreu em 5 de julho de 1922, na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil. Foi a primeira revolta do movimento tenentista, no contexto da República Velha brasileira. Foi feita por 17 militares e 1 civil que reivindicavam o fim das oligarquias do poder.
A Revolta do Forte de Copacabana, também conhecida como Revolta dos dezoito do Forte, foi a primeira do Movimento Tenentista durante a República Velha. O levante ocorrido em julho de 1922, na cidade do Rio de Janeiro, capital federal na ocasião, teve como motivação buscar a queda da República Velha, cujas características oligárquicas atreladas ao latifúndio e ao poderio dos fazendeiros, se opunham ao ideal democrático vislumbrado por setores das forças armadas, em especial de baixa patente como tenentes, sargentos, cabos e soldados.
1922
O ano de 22 foi um marco na contestação do regime oligárquico. Diversas manifestações surgiram, principalmente nas grandes cidades. Neste ano foi fundado o Partido Comunista, inspirado na Revolução Russa, congregou alguns setores de intelectuais e trabalhadores, porém de forma muito tímida; desenvolveu-se ainda a Semana de Arte Moderna em São Paulo, evento de grande repercussão, por contestar os padrões culturais e estéticos predominantes, defendiam o desenvolvimento de uma arte genuinamente brasileira, condenando o falso moralismo existente na sociedade da época. Denunciavam o coronelismo e o voto de cabresto, que caracterizavam a vida política brasileira.
O TENENTISMO
O "movimento tenentista" foi a oposição mais direta ao sistema oligárquico. Pela primeira vez ocorria um movimento armado contra o governo das oligarquias, dominado pelos interesses dos grandes produtores e exportadores de café, que haviam criado uma estrutura política viciada, baseada no coronelismo e no controle sobre os "currais eleitorais".
O Tenentismo foi um movimento organizado a partir do setor intermediário