Tenetismo
A primeira revolta tenentista explodiu em 5 de Julho de 1922.
Foi a revolta do Forte Militar de Copacabana, que tinha aproximadamente 300 homens. Liderados pelos tenentes, os homens do forte revoltaram-se contra o governo e decidiram impedir a posse do presidente Artur Bernardes.
Tropas fiéis ao governo imediatamente cercaram o Forte de
Copacabana, isolando os rebeldes. Não havia condições para resistir. Entretanto, numa atitude heróica,17 tentes e um civil saíram para as ruas num combate corpo-a-corpo com as tropas do governo. Dessa luta suicida, só dois rebeldes escaparam com vida: os tenentes Eduardo Gomes e Silqueira Campos. O episódio ficou conhecido como os 18 dos Forte.
Revolta de 1924
Dois anos depois da primeira revolta tenentista, explodiram novas rebeliões tenentistas em região como o Rio Grande do Sul e São Paulo.
Comandada pelo general Isidoro Dias Lopes, a revolta teve a participação de numerosos tenentes, entre os quais Joaquim Távora
(que faleceu na revolta), Juarez Távora, Miguel Costa, Eduardo Gomes,
Índio do Brasil e João Cabanas. Foi o maior conflito bélico já ocorrido na Cidade de São Paulo. Depois de ocupar temporariamente a capital de São Paulo, a tropa tenentista teve que abandonar suas posições diante da ofensiva reação armada do governo.
Com uma numerosa e bem armada tropa de mais ou menos mil homens, os rebeldes formaram a coluna paulista, que surgiu em direção ao sul do país, ao encontro de outra coluna militar tenentista, liderada pelo capitão Luís Carlos Prestes.
Na madrugada do dia 29 de julho de 1924 era iniciado os levantes tenentistas nos Rio Grande do Sul. Na cidade de Santo Ângelo fora liderado pelo capitão Luís Carlos Prestes; em Uruguaiana e São Borja, se encontrava o capitão Juarez Távora, o qual havia participado em 1922 da revolta na Escola Militar do Realengo. Na cidade de São Luís, a liderança estava com o tenente João Pedro Gay. Por trás de toda a