ditadura militar
A imprensa foi alvo da censura durante a ditadura instaurada pelo golpe civil-militar de 1964, que assumiu múltiplas formas: a lei da imprensa de 1967, a censura prévia, em 1970, a autocensura. Tratando-se, por princípio, de violação à liberdade de expressão, direito essencial e elementar da democracia, atingiu a imprensa de maneira diferenciada uma vez que o termo refere-se a um conjunto muito amplo e variado de órgãos de informação. Assim, se a censura serviu para cercear periódicos de grande circulação como Última Hora e Correio da Manhã e os da imprensa alternativa ou nanica, como Opinião, Movimento, Em Tempo, Pasquim, igualmente foi útil a muitos outros para calar aqueles que veiculavam posições contrárias ao regime e/ou à ordem capitalista. A censura, assim, desempenhou papel fundamental na implantação e na consolidação da ditadura, silenciando uns e servindo a outros.
Censura no regime militar
A censura no regime militar foi um dos elementos mais marcantes da severidade do regime autoritário que governava o país. O povo brasileiro era controlado pelos órgãos governo que tentavam transparecer a paz e a estabilidade social no país tendo como sustento o desenvolvimento econômico.
Os militares assumiram o poder no país através de um golpe que derrubou o então presidente João Goulart no ano de 1964. O inicio de o governo militar já seria acompanhado também pela repressão, os dois elementos eram amigos que caminhavam juntos a todo momento. Por 21 anos o Brasil seria governado por uma ditadura, que começou a repressão baseando-se no argumento de defesa contra o perigo comunista.
Os famosos Atos Institucionais foram as medidas constitucionais tomadas pelo governo militar que deram as condições necessárias para tornar o Brasil uma ditadura comandada pelos militares por tantos anos. A medida que os Atos Institucionais se avançavam também avançava a severidade do regime, marcado por sua característica despótica, capaz de vetar os direitos que