Constraint Induced MOvement Therapy
Terapia pelo Movimento I
Constraint Induced Movement Therapy
Docente: Terapeuta Carlos Martins
Discentes: André Afonso, Bruno Queirós e Mariana Fonseca
Introdução
Constraint Induced Movement Therapy (CIMT) é um tratamento de reabilitação usado especialmente em indivíduos que sofreram acidentes vasculares cerebrais (AVC) que, consequentemente, causou uma hemiparesia que restringe o uso do braço menos afetado, promovendo assim a habituação do lado mais afetado para concretização de atividades da vida diária. (Moris et al 2006)
Estudo Clinico I
Pacientes que sofreram AVC foram aleatoriamente distribuídos por dois grupos distintos: um grupo composto por dezasseis indivíduos e outro por vinte. Pacientes que tinham sido administrados com farmacologia, nomeadamente toxina botulínica, para tratamento sintomático do AVC foram excluídos.
A CMIT foi atribuída como terapia de eleição do primeiro grupo e uma terapia comparativa no segundo grupo. A evolução da atividade cerebral foi registada por Ressonância
Magnética, imediatamente antes e depois do tratamento.
Os doentes foram sujeitos a um intensivo treino laboratorial de tarefas funcionais com duração de três horas diárias por dez dias semanais consecutivos, foi ainda restringido no quotidiano por 90% do tempo que o paciente estaria acordado e, por fim, foi admitido a 30 minutos de técnicas chamadas de “trasnsfer packages” em laboratório. Esta técnica refere a transferência dos ganhos e o seu uso no dia-a-dia para promover a repetição dos mesmos.
Ressonância Magnética
As regiões de interesse estudadas foram as áreas sensoriais bilaterais primárias, córticomotoras, pré-motoras e áreas motoras acessórias pois são estas que demonstram ter alterações em resposta ao CIMT. Ainda foi analisado o hipocampo devido a mudanças consideráveis na sua estrutura depois de CIMT.
Conclusões e Discussão do estudo
Fig.1 - Alterações corticais da massa