divisão celular
A capacidade de reproduzir-se é uma propriedade fundamental da célula. Pode-se ter uma ideia da magnitude da reprodução celular quando se considera que um indivíduo adulto é formado por trilhões de células (1013), todas derivadas de uma única célula, o zigoto. A multiplicação celular é notável mesmo em um indivíduo adulto que parou de crescer. Um exemplo são os eritrócitos, cuja vida média é de somente 120 dias. Assim o organismo deve produzir cerca de 2,5 milhões de eritrócitos por segundo para manter seu número relativamente constante. Essa reprodução celular deve ser regulada de maneira perfeita para que a formação de novas células compense as células perdidas, mantendo-se o equilíbrio. O ciclo celular compreende dois períodos fundamentais: a intérfase e a divisão celular. A maior parte do ciclo celular decorre na intérfase. A divisão celular é um processo relativamente rápido que ocorre em função das atividades da intérfase. Durante o ciclo celular, ocorre também a duplicação das organelas.
Intérfase
A vida de uma célula começa no momento em que a divisão celular que a originou acaba e termina quando ela mesma se divide ou morre (toda a atividade celular cessa).
A interfase corresponde ao período entre o final de uma divisão celular e o início da outra. Geralmente a célula encontra-se nesta fase durante a maior parte da sua vida.
Durante esta fase os cromossomas não são visíveis ao microscópio óptico. É um período de intensa atividade na célula, quando ocorre a duplicação do material genético.
A interfase divide-se em três fases:
• Fase G1
Nesta fase sintetizam-se muitas proteínas, enzimas e RNA, verifica-se também a formação de organitos celulares e, consequentemente, a célula cresce.
• Fase S
É nesta fase que ocorre a auto replicação das moléculas de DNA (diz-se no plural porque para cada cromossomo existe uma molécula de DNA). A partir deste momento os cromossomos passam a possuir dois cromatídeos ligados por um