A categoria trabalho nos Manuscritos econômicos filosóficos
O ponto de partida para esta análise foi a relação da categoria trabalho na obra de Karl Marx, Manuscritos Econômico-Filosóficos de 1844. Uma tentativa de fazer um percurso explicativo da relação que Marx faz da categoria trabalho no decorrer do livro, instituída dentro da economia nacional e sua crítica da economia política. Trataremos aqui como se dá essa relação, apontando que o trabalho dentro do sistema capitalista transforma o indivíduo e o explora.
Marx declara em um dos seus escritos “uma ação comunista efetiva”, a fim de superar a propriedade privada.
Os Manuscritos Econômico-Filosóficos podem ser considerados uma síntese de fatores emancipadores e por outro da subordinação do trabalho ao capital.
Marx elucidou a dinâmica do modo de produção capitalista com a primeira produção realmente social da história humana e demonstrou que toda história do homem atrela-se ao que e ao modo como os indivíduos produzem; que a sociedade produz materialmente e, com isso, se reproduz fisica e espiritualmente, que ela produz a si mesma complexificando suas relações sociais. O capitalismo desenvolve-se atualmente nas tendências e processos delineados por Marx, os quais são constantementes renovados e desenvolvidos no interior do capital; razão pela qual nada haveria de novo na realidade social que tivesse uma representação teórica destinada a suplantar a teoria marxiana, ou seja, a crítica de Marx abrange as correntes filosóficas que no século XX ainda se fazem disseminadamente atuantes em seus continuadores. O trabalho é, e será sempre, um elemento cujo papel mediador é ineliminável da sociedade e, portanto, da sociabilidade humana; não é anterior à objetividade, esta é um atributo do ser, não apenas do ser social que, portanto, não pode prescindir dela; contudo o trabalho transforma a objetividade continuamente. ”O trabalho é condição natural eterna da existência humana”. Para Marx, o trabalho sempre