FORMAÇÃO ACS
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
NÚCLEO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA
OBSERVATÓRIO RH NESC/UFRN
PESQUISA INTEGRANTE DO PLANO DIRETOR 2004/2005
ROREHS/MS/OPAS
A FORMAÇÃO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE: UMA
EXPERIÊNCIA EM CONSTRUÇÃO
Sheila Saint-Clair da SilvaTeodósio
(Coordenadora)
Prof. do Departamento de Enfermagem da UFRN
Leda Maria de Medeiros Hansen
Coord. Pedagógica do CEFOPE/RN
Janete Lima de Castro
Coord. do Observatório RH NESC/UFRN
Jorge Luiz de Castro
Subcoord. de Investigação e Informação de RH da SESAP/RN
Natal/RN
2006
1
1 Introdução
A Saúde da Família, como uma estratégia de reordenação da atenção à saúde, tem garantido a ampliação do acesso e da extensão da cobertura para uma parcela significativa da população. Esta estratégia tinha, até o ano de 2004, 191.000 agentes comunitários de saúde, atuando em, aproximadamente, 5.193 municípios brasileiros, atendendo a
97.000.000 de pessoas (BRASIL, 2004).
O Ministério da Saúde define o Agente Comunitário de Saúde como
[...] um elo cultural do SUS com a população, fortalecendo o trabalho educativo e seu contato permanente com as famílias, facilitando o trabalho de vigilância e promoção da Saúde. Sua inserção na comunidade permite que traduza para as USFs a dinâmica social da população assistida, suas necessidades, potencialidades e limites, bem como identifique parceiros e recursos existentes que possam ser potencializados pelas equipes
[...] (BRASIL, 2005, p.24).
A atuação dos agentes comunitários de saúde, em vários municípios do país, lhes conferiu respeito e legitimação da população, contudo, embora compreendido como um agente de cidadania, mediador social, elo entre os serviços de saúde e a comunidade, o agente comunitário de saúde continua sendo alvo de conflitos em diversas áreas, quer seja, na gestão das relações de trabalho, quer seja nas controvérsias de entendimento sobre a dimensão de sua atuação.
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