A FILOSOFIA CONCRETA DO JOVEM KARL MARX NOS MANUSCRITOS ECONÔMICO-FILOSÓFICOS DE 1844
A FILOSOFIA CONCRETA DO JOVEM KARL MARX NOS MANUSCRITOS ECONÔMICO-FILOSÓFICOS DE 1844
KAREN GALÚCIO CORREIA
SÃO LUIS
2014
A FILOSOFIA CONCRETA DO JOVEM KARL MARX NOS MANUSCRITOS ECONÔMICO-FILOSÓFICOS DE 1844
Karen Galúcio Correia
RESUMO: No ensaio analisamos profundamente o legado filosófico de Karl Marx, contido nos Manuscritos Econômico-Filosóficos de 1844. A obra é composta por uma coletânea de três cadernos e sob a forma de ensaios curtos, referindo à economia politica como “economia nacional”, sendo escrito por aquele autor aos 26 anos e permaneceram desconhecidos por quase cinquenta anos, depois de sua morte. Foi publicado em 1932, assim, iniciando um debate filosófico e político sobre o todo da obra marxista que se estende até hoje. Este estudo tem a finalidade de analisar sua obra inaugural do pensamento comunista, que está focada para o problema social, a relação da sociedade com o capitalismo e o sistema que dependência e exploração existente. É maravilhosa a explicação que mostra a realidade das relações sociais, expressa, principalmente, através das categorias conceituais alienação e estranhamento as quais, na apropriação marxista, se engajam na feroz crítica ao modo de produção capitalista que é então acusado de transformar o homem em mercadoria, em ser genérico. Mostraremos também a diferença entre o animal e o homem, e a importância da natureza em relação ao ser humano e ao trabalho exercido, e o significado do capital, da propriedade privada e do trabalho, segundo Marx.
PALAVRAS-CHAVE: Marxismo; Legado filosófico; Estranhamento; Alienação.
MANUSCRITOS ECONÔMICO-FILOSÓFICOS
Esse ensaio crítico aborda um ponto de vista de uma das principais obras do renomado filósofo e economista, Karl Marx, Os Manuscritos Econômico-filosóficos de 1844, que se chama também de Manuscritos de Paris. A obra foi publicada somente cinquenta anos após a sua morte, em 1932. Porém, ele escreveu essa obra quando tinha apenas 26