TRABALHO_ESTRANHADO_E_PROPRIEDADE_PRIVADA
2836 palavras
12 páginas
MANUSCRITOS ECONÔMICO-FILOSÓFICOS DE KARL MARXAmanda Carvalho
RESUMO
O texto escrito por Marx, Manuscritos Econômico-Filosóficos, em 1844, traduzido por Jesus Ranieri, tem por objetivo esclarecer sobre o trabalho estranhado, a alienação do trabalhador, a questão do estranhamento na produção e reprodução dos homens, tratando também da exteriorização e da propriedade privada e que é indissociável do conceito de trabalho estranhado.
Sendo assim, é preciso saber que tal manuscrito expõe uma critica à economia política nacional e nos esclarece a respeito do processo contraditório do trabalho estranhado, no qual o homem não se reconhece em seu produto. Dessa forma, fica claro que quanto mais o homem trabalha, mais poderoso o mundo que está alheio a ele se torna.
Assim se esclarece a questão da exploração do homem pelo homem, onde se tem uma produção universal que volta-se somente, no que se refere ao trabalhador, para o suprimento de suas necessidades.
INTRODUÇÃO
Esta análise mostra um estudo sobre os manuscritos Econômico-Filosóficos de Marx, especificamente do XXII ao XXVII. Neste texto o autor enfatiza a questão do trabalho estranhado, da alienação, da propriedade privada, da exteriorização e do processo de produção e reprodução da força de trabalho.
Inicialmente será analisado a questão da objetivação do trabalho e a questão de que o trabalho produz mercadorias de forma geral, sendo que estas são: a própria mercadoria, o trabalho [mercadoria] e o trabalhador que também é mercadoria. Se esclarece também a ideia de que a efetivação do trabalho aparece como a desefetivação do trabalhador e que o estranhamento – assunto no qual o texto se reposta a todo momento – volta-se para a questão de que quanto mais é produzido pelo trabalhador, menos tal produto será acessível a ele, ficando assim cada vez mais sob o domínio desse objeto/produto. Dessa forma, a vida do trabalhador limita-se ao objeto, sendo que este continuará a existir independente de quem o