A Carne é Fraca
ANA MARCELLE SILVA
A CARNE É FRACA
SALVADOR – BA
SETEMBRO DE 2015
ARTIGO 2
A CARNE É FRACA
O documentário conhecido como o mais popular sobre benefícios e malefícios da indústria de alimentação traz de maneira clara o que acontece na pecuária, nos abatedouros, no meio-ambiente, no ser humano e em nosso modo-de-vida com o atual estado da indústria da carnificina.
A crítica denuncia o que precisa acontecer para que tantas picanhas, nuggets, hambúrguers e linguiças possam ser entregues às mesas de vários brasileiros todos os dias, explorando aspectos da vida, da saúde, do meio ambiente, da economia e do desrespeito e brutalidade com os animais.
Primeiramente o documentário aborda a questão ambiental e mostra como a produção da pecuária no Brasil pode ser prejudicial aos nossos recursos hídricos.
Além de todo esse impacto para as águas do planeta, também aborda a questão da emissão de gases nocivos para a camada de ozônio, o desmatamento da Amazônia tanto para serem feitos os pastos, como para a produção de alimento para os animais (cereais, soja, entre outros) e o problema da exportação do produto. Também é mostrado todo o procedimento que é feito até a carne chegar a sua mesa.
As cenas são fortes, mas o documentário não chega e ser apelativo, é mostrada uma realidade que muitos ainda tentam negar ou omitir, porém é uma questão que precisa ser repensada, bastante discutida e que vai muito além da crueldade com os animais.
Pode-se também questionar o poder que a mídia tem sobre o consumo de carne, pois ela só mostra o lado bonito, não mostra a realidade do processamento desta carne desde o seu colhimento no abatimento do animal até a sua preparação até que as mesmas cheguem aos supermercados e açougues. Temos como exemplo o presunto, que na maioria dos comerciais é mostrado ele sendo fatiado e a fatia é sempre bonita, mas na verdade o presunto é um “veneno” para a saúde, ele contém gordura saturada, corantes, antibióticos e