A cana-de-açúcar
A cana chegou em 1530 com os primeiros colonos portugueses no Brasil. A idéia era fazer a experiência, introduzindo uma cultura que havia dado certo na Ásia, a cana. Da cana se fez o açúcar, produto extremamente valioso na Europa, ao ponto de ser vendido em farmácia. Como ela precisa de clima quente acabou se firmando. Início de sua produção foi evidente a grande contribuição a economia brasileira colonial. Porém, para seu sucesso foi necessário milhares de braços nativos e africanos, que trabalharam na cultura da cana. A cana gerou o engenho, a casa grande, a senzala. Gerou a profunda e desumana escravidão negra no Brasil. Ainda hoje ela ainda gera uma mão de obra desqualificada, pobre e barata no nordeste. São centenas as denúncias que vão desde sonegação de direitos até mesmo trabalho sob regime de escravidão. Embora o combustível produzido pela cana tenha sido na década de 1980 a grande alternativa, mas continua gerando mazelas. Ainda se exporta muito açúcar. Os usineiros ainda são poderosos e indiscutivelmente a mão de obra nestas empresas, seja para fazer açúcar, seja para o álcool, ainda é extremamente explorada. Sob estes prismas, acredito que a cana, matéria prima do açúcar, trouxe riqueza centenária para as elites e desgraça para os pobres.
O açúcar era um produto de muita aceitação na Europa e alcançava um grande valor. Após as experiências positivas de cultivo no Nordeste, já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima e ao solo nordestino, começou o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil. A mão-de-obra escrava, de origem africana, foi utilizada nesta fase. Administração Colonial para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em Capitanias Hereditárias. O território foi dividido em faixas de terras que foram doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e