A bolsa e a vida
No primeiro capitulo o autor explica o que é a usura e porque a igreja a condena, onde foi busca as referencia bíblicas pra tal. O antigo testamento trás quatro exemplos onde a usura não e vista com bons olhos e no novo testamento apenas uma. Não podendo esquece que muita coisa foi modificada para que a se encaixe nos objetivos clérigos. Ouveram muitos concílios onde esse assunto foi tratado. Todo esse esforço para que a cobrança de juros não fosse difundida pelo mundo medieval.
Os juros eram vistos como algo que ia contra a idéia de deus, pois a mentalidade da época via o enriquecimento sem trabalho como algo diabólico, apenas o trabalho duro poderia gerar riqueza.
Le Goff usou um tipo de documento chamado de “exemplar”, que seria usado em missas como o sermão, para exemplificar o trabalho de padres para torna a usura um grande pegado que tinha que ser combatido, este exemplar servia em suma para por medo nos fieis e assim controlar mentalidade dos cristãos, mas logo esta forma de fazer este discurso foi logo modificada, por um numero cada vez maior de pessoas abandonar as missas e irem para as tavernas, e se tornou mais acolhedor mas não perdeu seu intuído de controle sobre o povo.
O usurário a principio é tratado como um ladrão de propriedade e posteriormente como um ladrão de tempo, tempo esse que pertence somente a Deus, portando, era visto como um ladrão de Deus e não existe pegado maior que essa e a única forma de ser perdoado é devolvendo o que roubou. O que complicava a vida pós morte daquele que praticou a usura por ser impossível devolver o tempo não empregado para o enriquecimento, até mesmo a devolução do dinheiro obtido por essa pratica. O livro trás alguns relados