A Avaliação
Em um contexto educativo tradicional, a avaliação atua como um medidor do conhecimento representado por um número, uma nota, uma prática conhecida como avaliação bancária (FIDALGO, 2006). Baseia-se numa dinâmica que mostra o professor como o detentor de conhecimento, ou seja, quem vai depositar os conteúdos da disciplina na cabeça do aluno e, no ato da prova, espera receber de volta essas informações. Existe a grande exigência da Secretaria Estadual de Educação de Goiás (SEDUC) por avaliações constantes como provas, exames e testes. Por esse motivo, a avaliação somativa ainda é o principal instrumento de avaliação utilizado hoje na escola colaboradora. A SEDUC sugere o uso da avaliação contínua, mas impõe o uso da avaliação somativa. A primeira oferece um feedback ao aluno, permitindo que ele observe o seu progresso, permite, também, que o professor reflita sobre o trabalho pedagógico desenvolvido em sala de aula (BRASIL, 2006;
FIDALGO, 2006; PAIVA, 2006).
A avaliação somativa centra-se no resultado numérico, serve como uma amostra de resultados do que foi ensinado e aprendido, dá a ilusão de que permite ao professor saber quanto o estudante absorveu do que lhe foi ensinado e se ele pode ou não avançar para um próximo nível, além de ser uma prova documental para comprovar o aprendizado. A avaliação dentro do sistema de ensino público é a principal fonte de resultados para o progresso
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