A AULA TRADICIONAL
ESTRATÉGIAS DE ENSINO
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O modelo de aula a ser oferecido, nas mais variadas disciplinas, é uma preocupação central do professor interessado em tornar sua própria disciplina mais interessante. No que tange ao ensino de História, muitos professores se preocupam em romper com as aulas centradas em sua capacidade de narrar a história. Neste tipo de aula, a capacidade de interpretar o passado se transforma em um exercício próprio ao professor e estranho à figura do aluno.
Ainda hoje, em diferentes instituições de ensino, percebemos que os professores capazes de dominar quarenta ou cinquenta minutos de sua aula e com a capacidade de narrar o passado são visivelmente prestigiados. Estes são vistos como grandes detentores de saber e, ao mesmo tempo, como discursantes bem articulados capazes de repassar de forma fácil e pronta aquilo que se faz necessário saber sobre o passado.
Contudo, mesmo não negando a importância da capacidade de narrar, devemos perceber que este modelo de aula impede o contato do aluno com os elementos que permitem a construção das narrativas históricas. Em uma perspectiva ainda mais problemática, notamos que esse tipo de aula muitas vezes faz com que o aluno veja a História como um tipo de saber livresco, onde não há reflexões sobre a necessidade de se saber História e como ela se constitui.
Há poucos anos, percebemos que as normas curriculares e os próprios especialistas nas áreas de ensino se preocupam em rever esse tipo de História a ser ensinada. Nessa mesma época recente, dada as várias revoluções vivenciadas na própria historiografia, vemos que este modelo tradicional de aula vem perdendo lugar para outras propostas. Não raro, esse esforço de renovação pretende protagonizar o aluno na construção do conhecimento histórico.
Entre essas propostas, devemos destacar a chamada aula-oficina, que rompe de forma rica com os moldes passivos e tradicionais de ensino. Tal modelo, pesquisado pela