A arte de fazer um jornal diário

ARTE DE FAZER UM JORNAL DIÁRIO.
Ricardo Noblat é um jornalista conceituado e experiente, e traz em seu livro dicas preciosas para jornalistas em curso, recém-formados e até mesmo os que já possuem alguma experiência no ramo. Mas, ao mesmo tempo, trás a históriaa do jornalismo brasileiro para leigos que tenham interesse em saber como é a vida de um jornalista, como é feito um bom texto para um jornal e como nascem as notícias que aparecerão fresquinhas nas bancas na manhã do dia seguinte.
Em seu livro, Noblat pede incansavelmente a mudança no jornais, mudança no títulos, na apuração ( que segundo ele deve ser muito bem feita) , no começo da reportagem, maneiras de prender o leitor no texto. Em certa parte do livro, o autor afirma que o jornal impresso irá acabar, e só não se arrisca a colocar uma data para o fato, mas que irá ocorrer com toda certeza.
Um ponto interessante no livro "A arte de fazer um jornal diário", é que o autor se autocorrige e nos mostra seu erro. O parágrafo está ali pronto e abaixo, levemente destacado em itálico está sua correção, como no começo do capítulo 3 - A arte de bem apurar:
"Conheci muitos exemplares dessa espécie. Um deles, o capitão Eunício Campelo, era repórter do Jornal do Commercio, em Recife, quando aí aterrissei em 1968.
Não escrevam 'aterrissar' em vez de "chegar". É pernóstico. "
PÁGINA 28
Durante boa parte do livro, ele é crítico, e faz comparações do modo de escrever, e usa suas próprias reportagens como exemplo, assim como no final do livro faz mais um pedido de mudança no modo como o jornal impresso é feito, e usa o Correio Braziliense, onde ele mesmo trabalhou como um exemplo de mudanças, e cita o ano que ocorreram essas mudanças, e como o público reagiu, a o que ele coloca como reformas.