A arte de fazer um jornal diário
William Fernandes Albuquerque
F I C H A M E N T O
Fichamento do A arte de fazer um jornal diário, de Ricardo Noblat, apresentado à professora Ana Marta Ladeira, na disciplina Comunicação Integrada, dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda do CES/JF.
Juiz de Fora
Abril - 2013
NOBLAT, Ricardo. A Arte de Fazer um Jornal Diário. Contexto: São Paulo, 2008.
Capítulo I: Assim é, se lhe parece
O livro começa com um diálogo entre um cidadão e um jornalista onde são levantadas várias questões e curiosidades acerca do jornalismo, discutindo a profissão e o modo de fazê-lo.
“É feia a crise. Estou convencido de que donos de jornal e jornalistas compartilham o firme propósito de acabar com os jornais. Ou então são burros. [...]” (pág.12).
“[...] Os jovens, principalmente eles, fogem da leitura dos jornais e preferem informar-se por outros meios. Ou simplesmente não se informam. Uma fatia crescente deles adere à internet.” (pág.13).
“[...] Queixam-se os leitores de constantes erros de ortografia, da tinta usada pelos jornais que lhes mancham as mãos e a roupa, das páginas que se soltam quando manipuladas, do excesso de páginas e do formato dos jornais”. (pág.14).
“O modelo dos jornais está em xeque. E não é porque donos de jornal e jornalistas desconheçam esse fato. O modelo está em xeque porque o medo de mudar é maior do que o medo de conservar algo que se desmancha no ar. Donos de jornal e jornalistas estão cansados de saber que os jornais devem: — renovar sua pauta de assuntos para ganhar mais leitores, principalmente mulheres e jovens; — surpreender mais e mais os leitores com informações que eles desconheçam;
— humanizar o noticiário e abordar os temas pela óptica dos leitores;
— interagir com os leitores e abrir mais espaço