Arte de fazer um jornal diário - Relatorio
Em “A arte de fazer um jornal diário” a obra possui uma linguagem simples, clara e fluida. O Autor jornalista Ricardo Noblat traz experiências e transforma o livro em um manual para os profissionais fazendo críticas e apontando descontentamentos com a forma que o jornalismo vem sendo feito no mundo e principalmente no Brasil onde mostra dados e usa exemplos para afirmar seus posicionamentos. No começo podemos ver uma conversa entre um jornalista e um senhor em frente a uma banca de jornal onde ocorre um momento de perguntas feitas pelo senhor sobre a importância do jornal, do jornalista, do interesse do público pelos assuntos ali escritos e por fim dando início ao primeiro capitulo que seria o futuro do jornal impresso. Ricardo Noblat aborda a necessidade de um jornalismo mais dinâmico e interativo. Mostra também a influência do jornal impresso na formação de opinião dos leitores diferente da televisão, o impresso continua sendo aos olhos da sociedade mais criterioso nas escolhas de suas reportagens. O livro segue dissertando sobre a ética do profissional, a influencia dos conglomerados de mídia, a crise que o jornal impresso vem passando sobre a diminuição de vendas e não haver uma mudança para resolver esse problema por parte dos donos do jornal e dos jornalistas, a tentativa do impresso para seguir a linha que a televisão segue, um ritmo de reprodução rápido e selecionando temas do seu interesse, a importância dos novos profissionais dominaram múltiplos meios, a maioria tecnológicos, para apurar uma notícia, a importância do jornalista diferenciar interpretações para opiniões, o perigo de convites feitos por empresas e pelo governo, entre outros. O livro serve de base para os jornalistas em formação, mostrando as dificuldades, as complicações, as discussões em volta da profissão, faz uma análise do dia-a-dia do repórter, as regras e os critérios.