A ampliação do ensino fundamental i

A ampliação do ensino fundamental I

Sofia Carvalho Pedagogia [e-mail]

Entrou em vigor no ano de 2006 a lei n°11274/2006, no qual há um acréscimo obrigatório do ensino fundamental, que de oito agora é de nove anos, bem como a idade de ingresso, de sete pra seis anos. As principais razões para essa ampliação seriam o aumento de crianças incluídas no sistema educacional gratuito, tendo em vista os setores populacionais, bem como o fato da criança passar um tempo maior na escola, assim expandindo seu aprendizado. Esse aumento não se trata de transmitir para as crianças de seis anos, os conteúdos da primeira série, mas de construir uma nova proposta curricular. A ampliação, no domínio pedagógico, deve levar em consideração o perfil do aluno, suas particularidades. O poder executivo, embasado pela legislação vigente, deve-se ater a propor novas diretrizes pedagógicas, bem como reformular os projetos pedagógicos das escolas, atendendo à lei, e a atualização do regimento escolar. Além disso, reorganizar o ensino fundamental, não apenas para o primeiro ano e sim para toda a estrutura dos noves anos de ensino, adequação dos espaços físicos e dos materiais didáticos, além da formação de professores. Em todos os textos apresentados para essa nova legislação, não é falando que alfabetização deveria ser o primeiro ano, e sim que deverá haver uma reorganização dos conteúdos, respeitada a idade dessa criança e seu desenvolvimento cognitivo. A escola deve reorganizar seu espaço físico, seu material, sua metodologia, a fim de estarem aptas para receber esses novos alunos, criando um ambiente alfabetizador e que nele ele possa interagir. A alfabetização ficou dividida em três ciclos, sendo o primeiro ciclo destinado aos alunos dos 6/7 anos, a fase intermediaria com alunos de 7/8 anos e a fase final a parti dos 8 anos, sendo que nenhum ciclo haverá uma retenção do aluno. Os ciclos e essa falta de retenção são