A ALTERIDADE QUEER
MARIANO, L.R.P.G1
ANDRADE, M.C.R2
1Mestranda em Psicologia da Saúde pela UCDB, Docente do curso de Psicologia no Centro Universitário da Grande Dourados - MS. E-mail: luciana@skoldourados.com.br
2Acadêmica do curso de Psicologia do Centro Universitário da Grande Dourados-MS.
INTRODUÇÃO: A Teoria Queer deve ser analisada enquanto proposta de uma nova epistemologia, visto que está propõe a pensar não somente a ambiguidade e a fluidez das identidades sexuais e de gênero, mas também a redefinir todas as relações de poder/saber inerentes a nossa sociedade utilizando um novo modelo de linguagem. Atualmente as diferentes formas de manifestações da sexualidade têm se tornado alvo de várias pesquisas e trabalhos acadêmicos, como por exemplo, a Teoria Queer. É possível fazer articulações sobre a Teoria Queer e sua possibilidade de aplicação, principalmente no campo da Educação. Essa teoria é, fundamentalmente, criada por mulheres homossexuais e/ou feministas, que tem por objetivo principal acabar com as relações de poder e saber existentes em nossa sociedade. Além disso, defende uma estratégia descentradora e descreve o social como um texto a ser interpretado e criticado com o propósito de contestar os conhecimentos e as hierarquias sociais dominantes. A Teoria Queer é essencialmente construcionista. Seu objetivo é desconstruir os padrões masculinos e femininos através do uso da palavra. Para a teoria sócio histórica, de maneira geral, “no princípio não era o verbo” e, sim, “no princípio era a ação”. Mas, o que acontece para que a ação se faça verbo? A corrente sócio histórica concebe o psiquismo humano como uma construção social, resultado da apropriação, por parte dos indivíduos das produções culturais da sociedade de forma dialética. Devemos nos perguntar: quais consequências a Teoria Queer pode produzir em nossa sociedade? Palavra-chave: Teoria Queer, Educação, Cultura
REFERÊNCIAS: ?