A alienação pela economia em Marx
Quando dizemos sobre a alienação[2] geralmente não aceitamos que nós também fazemos parte da porção de pessoas alienadas. Marx diz que o sistema econômico é quem gera todo tipo de alienação, então uma vez que estamos ligados ao sistema econômico fazemos parte das pessoas alienadas. O sistema econômico em vigor hoje é o capitalismo, é o capital que está movendo as ações do mundo de hoje. É o querer comprar e o querer vender que está cada vez mais facilitando esse sistema. Assim, o presente artigo quer problematizar como está nossa maneira de agir ante o sistema econômico que nos rege, o capitalismo.
Padre Vaz, comentando Marx, diz que o homem é por necessidade um ser que tem que trabalhar, um ser dependente de sua produção, um ser que depende de seu cansaço, de seu esforço para se satisfazer.
Para Marx a especificidade do homem se destaca sobre o fundo das características que ele tem em comum com os animais. Seja o homem, seja o animal se definem pelo tipo de relação que os une à natureza, isto é, pela forma como vivem sua vida. Ora, enquanto o animal é sua própria vida, ao homem cabe produzir a sua (VAZ, 2010, p.119,).
A natureza do homem o implica a ser um ser que produz, um ser que realiza para que sua vida aconteça. Os homens, diferente dos animais, se agregam em comunidades para que haja uma facilitação no seu viver, mas isso os torna dependentes uns dos outros.
Na comunidade a estrutura econômica, também chamada de infraestrutura, é quem determina a superestrutura. “Por superestruturas Marx entende as Instituições (Estado, Igreja, família escola, etc.)” (NOGARE, 1990, p.95). As grandes estruturas é que são as mantenedoras do capitalismo, pois a cultura do comprar