a alfabetização
Os investimentos na educação constituem uma opção que visou não só permitir que as crianças em idade escolar possam freqüentar um estabelecimento de ensino, como também assegurar que adultos que não tiveram acesso à escola pudessem ter uma oportunidade de aprender a ler e a escrever e de, por via do aumento contínuo de conhecimentos, adquirir competências necessárias para terem o domínio de uma profissão ou, já tendo uma profissão, aprimorá-la, para que esta se reflita positivamente em atividades produtivas.
O que se está a fazer em Angola, em termos de alfabetização de adultos, não é ensinar para constar apenas das estatísticas. Ensina-se aos adultos porque o país precisa de muitos quadros para os grandes desafios que temos ao nível do processo complexo de criação das condições necessárias à construção de uma Angola desenvolvida.
Se atentarmos no fato de que uma parte considerável dos adultos que vão às aulas de alfabetização têm menos de 30 anos de idade, pode-se concluir que há no país um segmento de alfabetizando que, depois de terminarem cursos de alfabetização e de adquirirem mais conhecimentos pós-alfabetização, podem dar por muitos anos a sua contribuição à reconstrução do país.
Há entidades públicas no país encarregadas da formação técnico-profissional que têm absorvido muitos jovens, tendo muitos deles aprendido a ler e a escrever em aulas de alfabetização, o que justifica a importância que se dá no país a este subsistema de ensino.
A alfabetização constitui um segmento do ensino que deve continuar a merecer o apoio das instituições do Estado com competências para