A afetividade na relação pedagógica
A afetividade na relação pedagógica é um tema que vem sendo discutido por vários autores, como Vygotsky, Wallon, Celso Antunes, Paulo Freire, entre outros e é desenvolvido teoricamente nesse trabalho. A fim de atender ao objetivo dessa investigação que se propõe a analisar as relações afetivas no ambiente escolar, optamos por adotar uma pesquisa bibliográfica teórica, tendo como foco as dificuldades do aluno quando o mesmo não possui relações afetivas com o professor, interferindo em seu aprendizado. Tendo como base, teóricos que tratam desse assunto, são apresentadas sugestões ideais para que a relação professor-aluno contribua para o aprendizado e para a conquista da auto-estima do educando através do relacionamento afetivo pautado em respeito, autonomia e compreensão. O presente trabalho tem o objetivo de analisar o conceito de afetividade, e suas influências no processo ensino – aprendizagem, considerando o ambiente educacional do aluno, identificando as influências afetivas no ambiente escolar. É muito difícil equilibrar controle e liberdade, autoritarismo e afetividade dentro do ambiente escolar, mas é uma necessidade que cresce na relação professor-aluno, considerando que os limites são importantes, mas a relação pedagógica afetiva é fundamental. Os alunos aprendem mais e melhor quando é construído um ambiente de confiança e incentivo na sala de aula, quando se estabelece relações cordiais e quando a convivência é aberta, afetiva, carinhosa, tolerante e flexível dentro das regras de organização. Para seguir esse caminho é importante a compreensão, a superação da intolerância, a superação da rigidez, do pensamento único, da desvalorização e da rotulação dos menos inteligentes, dos fracos, dos problemáticos e perdedores. É a afetividade na relação pedagógica que vai superar a formação intelectual que valoriza mais o conteúdo, o intelecto e a razão, do que as emoções. Os aspectos cognitivos